A empresa Facebook está passando por uma mudança em sua identidade, conhecido como rebranding, e anunciou a mudança de nome para Meta. O nome faz referência ao “metaverso” – uma versão 3D da internet – que está na mira de vários desenvolvedores há algum tempo.
Mark Zuckerberg, que também é dono do WhatsApp, Instagram e Facebook, decidiu mudar o nome da empresa em uma tentativa de dissociar de uma rede social em específico, para poder se ancorar em tudo o que estão construindo.
Mas como o metaverso afeta sua empresa?
O Metaverso baseia-se na criação de espaços virtuais 3D compartilhados. Sendo assim, torna-se possível estar em locais distantes em questão de segundos através de um holograma, e sentir-se presente por meio da realidade aumentada.
Essa tecnologia afetará muito a maneira como as pessoas se relacionam, porque tudo se tornará viável, mesmo que ainda de forma virtual.
Reuniões poderão acontecer em escritórios sem que você precise sair de sua casa. Encontros com pessoas do mundo todo serão mais reais, sem que você precise de fato viajar.
Parece coisa de filme, não é? Mas esse é o metaverso.
Além das relações, o número de dados a serem analisados aumentarão, uma vez que novas preferências, dispositivos e comportamentos serão gerados. Com essas informações, será possível mudar a forma de atuar em uma corporação e se aproximar cada vez mais dos clientes.
Em 2014 o Facebook adquiriu a Oculus, criadora do headset de realidade virtual Oculus Rift, atual Oculus Quest. E em Agosto de 2021, a empresa anunciou um serviço que oferece uma sala de reuniões online, substituindo as chamadas de vídeo por avatares em um mundo virtual compartilhado.
Apesar de ser algo ainda não muito acessível, esses foram os primeiros passos para a mudança da empresa.
E como ficarão as questões de privacidade?
O Facebook já esteve envolvido em vários escândalos que ferem a privacidade, como, por exemplo, nas eleições de Donald Trump em 2016. E recentemente houve o vazamento de documentos internos que apontam o envolvimento da empresa em episódios de violência pelo mundo, chamado “Facebook Papers”.
A empresa ainda não se pronunciou sobre quais serão as medidas a serem tomadas que garantirão a segurança dos dados de seus usuários.
Apesar de ser uma realidade bastante futurista e tecnológica, será que essa nova forma de se relacionar será facilmente adaptada por nós, que somos seres extremamente sociais?
Ficaremos de olho para entender e acompanhar os passos dessa inovação.